sábado, julho 02, 2011

3:52 AM

É engraçado, foi depois de ter um dia em cheio no laboratório, e de vir para casa. Estar só, e procrastinar. Foi a partir das 23:30 que o meu dia de trabalho começou a sério. Momentos de clareza mental como já não tinha à algum tempo. Parece tudo simples, tudo parece realizável. O inatingível encontra-se apenas ali a um esticar de braço e a um fecho de mão. Agarrar aqueles objectivos que nos outros momentos não me deixam descansado. Pelos vistos, até a apetência para a escrita se torna uma característica aumentada por este estado cerebral. Amanhã quando acordar, talvez já não exista este optimismo, provavelmente o ciclo só será completo quando o sol estiver a nascer de novo e nesse momento estarei de novo a preparar-me para dormir. Quem sabe o que sonharei hoje. Talvez com os momentos que o Verão vai trazer: a praia na montanha, o aconchego de uma cama partilhada. Ou a solidão individualista de uma cama onde apenas eu posso descansar.

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