terça-feira, maio 25, 2010

Portugal B

Hoje, no jogo contra Cabo Verde, não se viu Portugal, viu-se Portugal B. Mau futebol, péssimo se virmos o rank português (3). No entanto, ainda não deixei de acreditar. E friso, ainda acredito. Apesar de não concordar com algumas escolhas do treinador, o núcleo está presente e, feliz ou infelizmente é naqueles rapazotes que temos de acreditar, porque, na verdade, não há outros. Sim, têm de crescer, sim, têm de encontrar novas soluções, mas não é preciso que os arautos da desgraça comecem já a apoiar o Brasil. No próximo jogo teremos um teste a sério e aí sim, veremos de que material é que estes miúdos são feitos. De verde esperança e vermelho de sacrifício, espero. Acima de tudo, que o Queirós os transforme numa equipa guerreira, tal e qual o povo que representam. Imagino que por esta altura se comece a sentir a diferença e o actual seleccionador, o formador de jogadores, e o anterior, o criador de Equipas. Nenhum dos dois génios da táctica. 3 semanas, 2 jogos: ainda há tempo. Carrega Portugal!

segunda-feira, maio 24, 2010

To Sum It Up

"Acredito na sorte, e noto que quanto mais trabalho, mais sorte tenho" by Frederico Gil

Rabugice

Verdade seja dita, sou um homem rabugento. Nem mais nem menos. Rabugento. Um candidato perfeito a eremita, desterrado numa terra qualquer esquecida deste mundo. O mais engraçado é que há boa gente que gosta imenso de me aquecer o sangue. Para certas e determinadas pessoas nunca é suficiente, por mais que um se esforce por agradar, ou por ser simpático. Vale mais não fazer para não ser injuriado. May those people burn in Hell, with the fire that boils my blood. Que o diga alguém, que todas as manhãs acorda frente a frente com a minha má disposição. Locais de isolamento: uma cabaninha bonita na Papua Nova Guiné, ou um spa zen para surdos-mudos num vale glaciar do Butão. Que nunca nos encontremos mais.

quarta-feira, maio 19, 2010

Porque mais vale saber muito de uma coisa, que pouco de coisa nenhuma

As conversas com o gafanhão são sempre imensamente produtivas. Com o futuro não se brinca. Quando no workshop de BT em Aveiro somos confrontados com uma data de chavões, nada a que não estejamos já habituados de outras palestras, tais como I&D, adaptabilidade e empreendedorismo eu nunca sou capaz de pôr de lado o quão irónico me soam essas palavras. Teoricamente, um bom aluno deveria sair da universidade com capacidades e competências que lhe permitissem desenvolver algo, ter ideias e pô-las em prática de forma eficaz e prática, no entanto acho que não é isso que acontece. Todos nós saímos daqui com esperanças de arranjar trabalho numa empresa, praticar boa ciência e obter bons resultados. Se me perguntam se estou minimamente pronto para isso eu tenho que responder um redondo não. Não me sinto pronto. Se este desafio de arranjar trabalho já me parece herculeo, quanto mais não ser+a criar algo do nada. É mesmo uma hipocrisia pensar que todos nós estamos aptos ou que seremos capazes de criar. As ferramentas que nos dão não são suficientes. Talvez seja a partir daqui que o talento tem de entrar em prática. Mas o que me trouxe aqui foram mesmo os chavões do desenvolvimento pessoal. Em todas estas palestras sempre foi muito bonito falar naquelas palavras, mas onde estão os dados concretos? Onde está a informação que nos vai permitir fazer escolhas ponderadas? É tão fácil fazer a escolha errada e tão complicado acertar na certa. Eu só queria que nos dessem informação, que nos dissessem o que seria mais vantajoso e que nos permitisse considerar qual o caminho mais indicado para o sucesso. Não, eu não quero contar com a papinha feita, apenas quero saber aquilo que a experiência lhes mostrou. Para mim, escolher um mestrado acertado faz todo o sentido, independentemente de acabar a fazer aquilo que me foi ensinado ou não. Nesta encruzilhada apenas quero escolher o melhor caminho.