quinta-feira, junho 06, 2013

Paradigma Produto/Venda

A inovação técnica é algo de esplêndido. Desenvolver a ciência de modo a criar algo novo, um produto que seja diferente, inovador, e bom para o consumidor é algo que tem o potencial para transformar o mundo. Vimos o "world changing effect" nos produtos Apple, nos produtos Nespresso, nos e-books etc etc. Mais do que produtos excelentes, estes foram produtos capazes de alterar o status quo e trazer uma novidade que não existia no mercado.  A sua capacidade de suprir uma necessidade básica e previamente não identificada foi um ponto de exclamação e que fez o mercado avançar mais. O que estes produtos têm em comum, para além da inovação tecnológica mais ou menos complicada, foi a capacidade de se apresentarem ao consumidor com uma proposta de valor que foi inigualável por qualquer produto que existia no mercado. O seu marketing foi fantástico. O ipod, quando saiu, não era só a revolução do walkman (e o seu fim), era o "1000 songs in your pocket". A Nespresso era aquele equipamento que vendia um estilo de vida sexy, elegante, charmoso. Como se as pessoas pudessem comprar um pouco de George Clooney e levá-lo para as suas casas onde este lhes iria tirar um café. Estes produtos foram sucessos de vendas, estrondosos. Mas porque é que outros produtos não o foram? Tantos produtos que são desenvolvidos e criados mas que não conseguem ter aprovação pelo consumidor? Parte do problema situa-se, tantas vezes, no marketing associado ao produto. O consumidor só ve o produto nas prateleiras dos supermercados e é a partir daí que toma a decisão racional de o comprar ou não. Podemos influenciar a sua compra com ppublicidade, ou características distintivas e, acima de tudo, uma marca forte. Será que o ipod se vendia tanto se não tivesse um design tão atractivo? Será que as máquinas nespresso tinham a mesma aceitação se não fossem bonitas na bancada da cozinha? Claramente não teriam. Isto quer dizer que o lançamento de um novo produto tem de ser pensado na sua generalidade, não só no facto de ser um bom produto, mas também ser capaz de fazer o consumidor perceber e apreciar tudo o que ele representa. Isto significa, inevitavelmente, que qualquer cientista ou produtor está refém da sua capacidade de vender o produto. Quer seja nos supermercados ou nos canais impessoais da Internet. Sim, estamos reféns do marketing, e eu odeio essa situação.

domingo, maio 12, 2013

Espiritualidade

Um artigo da revista Inc. falava dos hábitos/necessidades das pessoas altamente bem sucedidades. Entre os 10 elementos da lista apareciam os habituais "permanecer positivo", "liderar por exemplo" e "ter a confiança de nos manter por trás das nossas convicções". Até aqui tudo bem, conselhos úteis, apesar de já bastante ouvidos. Permanecer positivo é sempre importante, afinal de contas de que me serve gastar energia e gastar a mente a pensar no pior cenário possível e de como tudo está mal e mal vai acabar? Este é um ponto a trabalhar. O último conselho foi aquele que eu considerei o mais importante: "reconhecer a tua espiritualidade". A legenda dizia: "quer se seja ateu ou católico fervente, budista ou judeu, o mundo espiritual está sempre presente na vida das pessoas. Tal como Robert Branson é possível não acreditar em nada, o necessário é ter uma mente limpa e estar em paz com as sua espiritualidade". Faz parte da natureza humana acreditar em algo, nem que seja que não existe nada. Este conselho pareceu-me de extrema importância, afinal de contas como é que se pode estar em paz com as decisões tomadas e com a vida que leva, liderar outros e inspirar se ainda nao se conhece o próprio "eu"? Claramente, um tópico para reflectir.

Robin Thicke

Como de costume, há mais uma música que depois de ouvida pela primeira vez soou enfadonha, mas que, após um pouco mais de atenção se mostrou muito interessante. Falo da Blurred Lines do Robin Thicke. Quando o pessoal da Comercial começou a falar nesta música eu só pensava: "Esta música não é nada de especial!" Bem, actualmente já não sou dessa opinião. A música parece ser um R&B manhoso, à primeira vista. Agora acho que se trata de uma música charmosa, engraçada acima de tudo. Deixa-me a rir de cada vez que a ouço. O vídeo mostra exactamente aquilo que a música é: 3 homens e 3 mulheres a divertirem-se e a fazer algumas palhaçadas ao som da música, mas de uma forma bem sexy. Toda a expressão corporal mostra divertimento e sensualidade e eu acho isso contagiante. Hoje até me encontrei a ouvir a música e involuntariamente os meus pés começaram a mexer e o corpo a ondular. Quem diria.

quarta-feira, maio 08, 2013

Lições em liderança

Hoje surgiu uma terafa que eu não estava muito alegre em fazer. Quando fazemos um estágio, devemos fazer, com entrega e dedicação todas as tarefas? Mesmo as que menos gostamos? Que nos fazem pensar se estamos no local certo, ou se é esse o nosso objectivo de vida? Todas essas dúvidas atormentam a minha mente durante semanas. Quando me encontrava a desempenhar a dita tarefa, eis que surge alguém que geralmente não tem de fazer, basta-lhe mandar fazer. Apesar de estar infeliz, ver a forma como uma pessoa que parece dar tão pouca importância ao nosso trabalho se compromete, e juntar-se a nós, a sujar as mãos, a dobrar as costas e a trabalhar humildemente muda a nossa perspectiva. Isto muda a minha perspectiva, ou pelo menos demonstra, através do exemplo, que nenhuma tarefa deve estar abaixo de nós, que por mais difícil e complicado que algo seja devemos colocar o nosso coração e a nossa mente em fazê-la. O pior que pode acontecer é ganharmos humildade e capacidade de trabalho.

quarta-feira, março 13, 2013

Hank Bloody Moody

The question for today is: Why is Hank Moody the best character in television.
Geralmente não sou pessoa de rever séries. Filmes sim, séries não. Apesar deste pressuposto, há duas séries, entre as dezenas que fui acompanhando ao longo dos anos: Californication e Mad Men. Sim, salta logo à vista que se tratam de duas séries com personagens principais masculinas e de carácter forte. Hank Moody por um lado e Don Draper pelo outro. Hank Moody é um homem que vive no agora, no momento, com os sentimentos à flor da pele e um acutilante capacidade para expor a realidade como a vê e para deliciar a mente mais fechada com pérolas de retórica dignas do mais tenaz sofista. Tudo fruto do seu talento. Os seus sentimentos são intensos, nunca contraditórios, mas capazes de o mergulhar em momentos de depressão profunda e de agonia desesperante. Noutros momentos ele é o homem que vive feliz na companhia da mulher que ama e da filha que não lhe fica atrás. Para mim, ele é o homem que todos os homens desejariam ser: aquele galã arrogante capaz de seduzir a mais fria das mulheres. A ele nunca falham as palavras e a sua capacidade para maravilhar fica patente na sua escrita. Aquilo que eu acho que torna a série tão boa é a análise fria de que, na verdade, ele é um homem profundamente perturbado. Sempre em busca do amor, que não consegue manter cada vez que se reúne com Karen, ele anda atrás do sonho que nunca virá, fruto do seu estilo de vida e da sua incapacidade em suportar o mundo real. Um pouco como o afogado que por mais que batalhe não consegue colocar a cabeça à tona de água. Hank vive à procura daquilo que nunca irá conseguir obter. Ele vive naquele mundo sombra de rockstars, tentações e drogas na qual as pessoas se perdem em devaneios psicóticos que confundem com criatividade. Todos estes elementos se ligam perfeitamente numa comédia que eu acredito só pode acabar em tragédia: um dia a vida vai acabar por o apanhar, a depressão tomará o melhor nele e colocará o final na história. Nesse dia, a família disfuncional deixará de ter o seu elemento maior. Em suma, a minha série preferida que me faz esperar ansiosamente por todas as segundas em que sai um novo episódio.



Não sei porque partilho este vídeo que é um dos poucos momentos de lucidez. Talvez porque brevemente a introspecção mostra que por trás de toda a bullshit ele é apenas um homem.

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

Ilumineers

A musica que me faz feliz. De vez em quando ha musicas capazes de nos deixar felizes, ou tristes. Talvez amargos e azedos ou doces e carinhosos! Tendo isto em mente, recentemente comecou a passar na radio uma musica que eu acho esplêndida, cheia de um joie de vivre que não muitas vezes se encontra numa peca musical. Eu acho aquela canção realmente incrível. O seu videoclip combina comigo,parece tirado da minha cabeca e, também ele, e e de uma simplicidade que me espanta. Talvez sejam as saudades a falar. Não sei. Mas dentro de um par de semanas que só posso descrever como desesperantes esta música foi minha companheira no e meu porto de abrigo. Ela faz-me pensar que melhores dias se aproximam, que talvez um dia estarei próximo de ti. Eles são os the lumineers, e realmente foram o meu farol numa noite de nevoeiro. Oh hey, dizem eles, como quem quer chamar a atenção. Oh hey, tu ai, que nos estas a ouvir e que não tens um sorriso no roato. Oh hey, anima-te! Levanta-te e canta connosco! Oh hey! You belong with me, i belong with you. Sim, porque tu e eu somos duas pecas só mesmo puzzle e os iluminados fizeram me aguentar este tempo, porque agora vou ter contigo e estou feliz. O próprio video deixa-me calmo. A sua alegria e contagiante, nada mais importa, oh hey, canta conosco esta letra tão fácil! Os seus sorrisos deixam-me a sorrir por dentro! Adoro o pormenor do rebentamento de uma lâmpada em câmara lenta! Exprime tao bem a metáfora de deixar extravasar toda aquela energia acumulada de tempos difíceis e, visualmente, e extremamente Apelativo. A própria iluminação vibra ao ritmo da música! E como se o próprio ambiente se quisesse juntar a este fantástico trio e dançar e saltar com cada batida, com cada oh hey! Oh hey! I belong with you, you belong with me, my sweetheart!

sábado, janeiro 26, 2013

To the sea

Era exactamente meio dia. A hora certa. Verdadeira indicao de preparação o que e dada pela pontualidade a que a hora se adequa. A esta hora ele ja tinha descido os 500metros do trilho íngreme que leva a praia deserta, escondida pelo abraço das arribas e calmamente embalada pelo oceano. Longe dos pescadores, e dos bares de praia o silêncio domina. Apesar das amenas temperaturas de Primavera, o sol é incapaz de furar o nevoeiro lúgubre que se instalou, impedindo que os seus raios quentes, dadores de vida toquem a areia brilhante. E um dia escuro mas encantador, e um mar calmo e convidativo. Ele aproxima-se da arriba e para junto a uma rocha que lhe da pela cintura. Lambida por séculos de tempestades, a rocha e lisa e sem imperfeições. A corda que a envolve, sem dúvida réstias da ancoragem de um barco antigo, conta uma história: talvez amantes tenham estado naquela praia, em dia de maré; cheia, com a lua a iluminar o recanto escondido. Um breve sorriso ilumina-lhe o rosto enquanto imagina as sensações que foram sentidas a luz da lua. A medida que o sorriso morre, as roupas saem-lhe do corpo. Cada peça é dobrada cuidadosamente e delicadamente pousada no topo da rocha para ali permanecer ate que o mar aumente de novo e a entregue aos seres subaquáticos. Vira-se para o mar. Respira fundo. Começa o movimento em direcção ao calmo e frio oceano. Os pés são rapidamente embalados pelas ondas e o toque da agua nos seus joelhos faz um arrepio de frio percorrer o seu corpo nu. Levanta-se a pele que sabe o que a espera. Passos decididos levam-no para mais próximo das profundezas. A água chega-lhe pela cintura. Um mergulho rápido e decidido leva-o mais longe. Com a cabeça a entrar primeiro evita-se a dúvida e o pensamento no acto, que obscurecem as certezas e afligem as decisões já tomadas. As sensações passam e o som do fundo do mar sente-se no cérebro, estabelece a ligação entre o homem e os seres que cantam, la longe, em busca de companhia. São cantigas de solidão de quem percorre o mar em todas as direcções a preencher um destino estabelecido e inescapável. Duas braçadas fortes. Aqui já não há indecisão. O pé já não toca na segurança do fundo. Duas braçadas e a praia fica cada vez mais distante, não o suficiente. Duas braçadas e levanta-se a cabeça para respirar. Duas braçadas e uma onda bate-lhe no rosto. É o grito do mar a pedir para não avançar. Duas braçadas, a água cada vez mais fria. Duas braçadas, e um peixe acaricia-lhe o corpo. Duas braçadas, um grito desesperado de ajuda já não seria ouvido na margem. Não que ele a queira. Já não há retorno. Duas braçadas. O nevoeiro já não deixa ver as arribas. Já não se vê o brilho dourado da areia. Agora é só ele e o mar. Nada mais. Verdadeira solidão. Duas braçadas, cânticos são cada vez mais fortes. Duas braçadas e o mar, obscuro e sinistro, torna-se azul-escuro debaixo do seu corpo. Ele pára. Não de cansaço, mas por saber que a distância e o isolamento são aquilo que ele procura. Endireita o corpo, olha para o nevoeiro  sua volta. Está na hora. Não quer chegar atrasado ao encontro que tem marcado. Mergulha de novo. Cânticos são agora ensurdecedores. Bate as pernas para chegar mais fundo. Abre os olhos. La no fundo há um brilho atractivo. E para lá que ele se dirige. E uma mulher. Uma musa escondida no profundo oceano. O seu vestido branco traz o brilho do sobrenatural. O ondular do tecido tem um charme que não e deste mundo. Falta-lhe o fôlego, e a musa dá-lhe um beijo doce e carinhoso. Glorioso momento. No seu encontro, não houve atrasos. Na superfície, o mar continua, sem distúrbios, a ondular. O tempo percorre o seu caminho. A roupa permanece na rocha. E as pegadas são apagadas pelo vento.

quarta-feira, janeiro 16, 2013

Sharing is caring

O facebook é uma ferramenta de partilha, que aproxima as pessoas e permite ligar os indivíduos que têm interesses semelhantes. Permite também manter o contacto com pessoas amigas e conhecidos.
Com o desenvolver da minha educação, cheguei à conclusão que as boas ideias não surgem por acaso. Quer seja a necessidade de ter uma ideia para um projecto, uma ideia de negócio ou um projecto DIY para os tempos livres. A inspiração para ter boas ideias surge da transpiração, do tempo passado a conhecer coisas novas e a alargar a base de interesses de uma pessoa.  A fazer pesquisa, a ler notícias, a subscrever newsletters interessantes e acima de tudo a lê-las diariamente e a analisar, por alguns momentos, por breve que seja, o conhecimento que é transmitido. Mas para mim não chega ter todo este conhecimento na minha cabeça! Quero partilhá-lo, quero discuti-lo, quero trocar opiniões com pessoas que têm os mesmo interesses que eu! Já estou cheio de tentar ter conversas de café em que se discutem as coisas mais banais e triviais, acima de tudo as fofoquices, quando há tanta coisa a borbulhar debaixo do meu escalpe! Novas tecnologias, novas descobertas! Geralmente, sou reconhecido com estranho, tenho todas as competências sociais intactas, mas cada vez me é mais difícil relacionar com as pessoas que não vivem a busca do conhecimento como eu. Nem precisa ser conhecimento científico, política ou economia são tópicos interessantes de discutir, De falar e partilhar. Estou cansado de não conseguir ter tópico de conversa quando falo em algo interessante e sou imediatamente mandado calar porque é de manhã, ou porque agora não me apetece, ou porque chega alguém e começa a fofoquice. Recuso-me a reconhecer que eu é que sou inepto, acredito que o ambiente é que não é o adequado. Por isso, vou começar a partilhar todas as notícias que encontro, e tentar puxar a discussão electrónica de tudo o que me fizer levantar as antenas! Sim,  vou dar largas ás ferramentas do facebook. Se alguém me responder, tanto melhor, se não expludo! Estou disposto a tentar. Quero perder este sentimento análogo ao Santo António a pregar aos peixes...

segunda-feira, janeiro 14, 2013

A Mão do Diabo - JRS

Foi recentemente que em tempo record fui capaz de acabar a mão do Diabo do José Rodrigues dos Santos.   Não é de ânimo leve que se começa a ler um livro daquele tamanho sabendo que o principal tópico será a crise e todos os motivos que nos levaram a este estado horrível das coisas. É na figura do Tomás Noronha e no seu estilo pseudo-aventureiro que o JRS nos descreve todos os passos que politicamente e economicamente nos fizeram caminhar para aquilo que ele refere como sendo a 2ª grande depressão. Durante toda esta descarga de informação ainda há tempo para algum mistério, um assassínio e algum romance. Felizmente, desta vez não houve nenhuma angolana-sueca para me fazer colocar as mãos na cabeça e tapar os olhos durante uma cena de sexo que pode ser descrita como algo capaz de arrancar gargalhadas à pessoa mais séria e desprovida de humor. Mas voltando ao cerne da questão, já que este é um texto acerca da crise vista por um dos autores portugueses mais lidos do séc XXI: a personagem do Tomás Noronha, este Robert Langdon versão portuguesa, explica-nos toda a conjuntura essencial. Desde a desregulação dos bancos de investimento e bancos comerciais, permitindo que os primeiros favoreçam os investimentos de risco tendo como base o dinheiro das pessoas trabalhadoras que fielmente depositam o seu dinheiro nas suas contas. Enquanto isto acontece os baixos juros de empréstimo e os baixos requisitos necessários para a contracção de empréstimos aumentam em muito os riscos que os bancos têm ao emprestar dinheiro! Associado a um conjunto de factores, na qual o principal é o rebentar da bolha imobiliária, temos um cocktail explosivo! Isto aconteceu nos USA, entretanto, na Europa, forma-se a União Europeia forma-se a zona Euro como a conhecemos hoje. Países como Portugal e Grécia entram nesta União, e protegidos por esta moeda forte pedem emprestado aos bancos com juros baixíssimos! A Grécia pecou pelas mentiras que disse para entrar na Zona Euro, Portugal, país em plena recuperação económica investiu em obras públicas com fundos europeus e dinheiro que não tinha! O resultado está à vista: quedas extraordinárias na produção de bens transaccionáveis e um grande número de PME's a fechar! Para que isto acontecesse o autor explica-nos muito bem como TODOS são culpados desta crise. Vá, todos é exagerar, as pessoas trabalhadoras que em nada se relacionam com política não podem ser culpados! Pessoas que votam, mas que nem assim se lhes pode apontar o dedo, já que o que acontece é corrupção pura e dura! Vou elaborar: é um ponto crítico e fundamental deste livro sabermos que o sistema político português, como muitos por esse mundo fora, se baseia em partidos. Estes partidos recebem os seus fundos de privados, algum do estado, mas principalmente de pessoas ou colectivos interessados em algo, portanto, com agenda política, não dando o dinheiro sem algo em contrapartida. Por um lado, ao chegar ao poder, um partido político encontra-se "moralmente" obrigado a favorecer aqueles que contribuíram para a sua campanha, permitindo que a adjudicação de obras públicas seja realizada sem real competição, porque sejamos sinceros, Deus livre que uma obra pública seja adjudicada à melhor opção! É um sistema corrupto e viciado.  O melhor exemplo são as PPP, que para mim significam: PURE PRIVATE PROFIT. Traduzindo por miúdos: os privados constroem e exploram uma estrada. Se a estrada não dá lucro o contrato das PPP prevê que o Governo irá canalizar dinheiro dos contribuintes para tornar o investimento, que devia ter risco partilhado, de novo rentável para quem explora o imóvel. 0 risco para o privado, os "Boys", 100% risco para o público. No meio de tudo isto, os alemães, que hoje advogam um sistema de austeridade e controlo das finanças desdobravam-se em contactos pela porta do cavalo para que coisas como o TGV, e os submarinos, fossem adjudicados a empresas alemãs. Desta forma, grandes engenharias iam sempre parar ao estrangeiro. Isto em troca de fundos comunitários e apoios para Portugal. Parece bonito, mas é preciso lembrar que o que os fundos comunitários não pagavam, pagávamos nós, em obras que não tinham real interesse público. Os banqueiros portugueses e também da Europa Central, que se viam protegidos pelo Euro (juros baixíssimos e supostamente muito baixo risco) faziam pressão política para que estes investimentos acontecessem, colhendo, desta forma, a sua parte. Está na panela o suficiente para fazer uma implosão do sistema económico português, causada pela incapacidade do país em pagar aquilo que pediu emprestado. Mas nem só de explicação das causas que deram origem à situação vive o livro. No final surge uma questão muito importante: já estamos assim, como podemos sair? A resposta é muito clara num ponto, e deixa o leitor tomar a sua própria decisão noutro. Primeiro, é extremamente importante reduzir o custo do trabalho português para que os produtos nacionais sejam mais competitivos a nível global. Este ponto é indiscutível. O que é debatível é o seguinte: será que a saída do Euro vai permitir uma recuperação mais rápida de Portugal e colocar-nos no caminho certo? Ou será que é melhor continuar sob esta relativa protecção e esperar por tempos melhores? Em ambos os casos o caminho para a recuperação é árduo e tortuoso, e pode até nem existir uma solução, momento em que o apocalipse económico se abaterá sobre nós tornando-nos na Argentina europeia.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

RIP TOSHIBA

Depois de 4 aninhos de utilização intensa parece que chegou a hora de avançar para um PC novo. Foram bons momentos, mas acho que a separação e pelo melhor. Altos e baixos, vitórias e algumas derrotas. Actualizações e piratarias. O teu windows vista que no início parecia tão elegante deixou de responder ás minhas necessidades, e foi actualizado. Tu, que durante tanto tempo me deixava s ver filmes no autocarro perdeste a tua autonomia e passaste a ser um desktop de tamanho reduzido. A tua espessura também se tornou um problema, já que modelos mais novos passavam mais tempo no ginásio para se tornarem mais elegantes. Mas ainda assim eu mantive me fiel por causa da tua capacidade de me aquecer as mãos no inverno como mais nenhum outro conseguia. E com tristeza que me separo de ti e das tua fabulosa qualidade preço. Foste o meu primeiro e nunca me vou és esquecer dos nossos momentos. Adeus velho amigo

RIP Toshiba 1ID, o mais nobre da sua raça e o mais forte da sua

segunda-feira, dezembro 03, 2012

A saga de Job

Enquanto continuo a ler a biografia de steve jobs não consigo deixar de questionar o porquê das coisas. A inovação está na ordem do dia,e isso deixa-me a pensar... Se Jobs reinventou os computadores através de uma estética tão agradável o que e que está a impedir outras indústrias de inovar também? Caso de estudo: porque e que as latas continuam a ser aqueles cilindros horríveis? Não me digam que nunca ninguém teve uma ideia melhor. Para mim o melhor exemplo de inovação foi a embalagem utilizada pela Compal para colocar os sumos do Compal light. Lindas na forma e lindas na cor. Enfim, só posso chegar a conclusão que tudo o que toca a indústria alimentar tem um ciclo de inovação demasiado longo e temerário, de certeza devido às minúsculas margens de lucro destes produtos. Melhor exemplo a seguir: Santini store no chiado. Pelos vistos ninguém se importa de pagar mais por aquele produto de óptima qualidade. Outros dois exemplos: a só natural e a nespresso. ambas vendem mais que produtos, vendem uma filosofia de vida.

quinta-feira, junho 21, 2012

domingo, junho 17, 2012

segunda-feira, junho 04, 2012

Who are we? - Premium Ingredients

Who are we? - Premium Ingredients:

Pois é, em Espanha fazem-se grandes coisas. Esta empresa é parecida com a Frulact, parece-me, e quem sabe que oportunidades encerra.

Thanks Again Food Navigator!
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domingo, maio 27, 2012

Ray Liotta



Não sei porquê, mas não consigo ver filmes com o Ray Liotta. Provavelmente ele é tão bom actor que cada vez que vejo um filme dele fico com um ódio visceral e avassalador. Ou se calhar ele é que devia escolher papéis diferentes do homem presunçoso, cínico e ganancioso que costuma representar. Bem, de qualquer maneira, agora que ele tem um filme novo a estrear, não podia deixar de relembrar um momento que me deu muito gozo. Esta é uma cena do filme Hannibal e sim, é sádica. Do you know what's the surprise under the cap?

quarta-feira, maio 23, 2012

CGD - Spot TV da campanha da Caixa - Apoio às Exportações

CGD - Spot TV da campanha da Caixa - Apoio às Exportações:

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Há quem considere os bancos os parasitas da sociedade. Se o são, não sei, mas tenho a certeza que há muito enriquecimento ilícito que não é controlado e tributado.

No entanto, A CGD lançou este anúncio, e penso que traz uma mensagem forte! Vamos acordar e pôr-nos a mexer!

Go Go Go!

segunda-feira, maio 14, 2012

Futebol Brasileiro

Cada vez que vejo jogadas do Neymar, eu só consigo pensar que se ele viesse jogar para Portugal, e começasse a inventar com jogadas e arrancadas, levava logo uma patada que nunca mais fazia igual. Imaginem o rapaz a tentar passar na direita pelo Maxi, coitado, era ralado no 1º momento. Não tiro mérito à técnica individual do rapaz, mas as defesas brasileiras são para meninos. Aqui ele nem passava pelo meio campo! Vinha logo o Javi, ferrava-lhe os pitões nas canelas, dava um encoste de ombro, tirava a bola e nem sequer era falta! Ainda por cima tão magrinho! Coitado, lingrinhas, é o que é.

McCormick Global Science Network (1652)

McCormick Global Science Network (1652): 'via Blog this'

Altamente! Todos os cabeçalhos da indústria num só lugar!


sábado, maio 12, 2012

Cada vez mais se aproxima o momento de escolher o meu futuro. Estágios, Teses, ou até um misto de ambas ao trabalhar nalgum laboratório mais especializado, quer privado quer público. Uma miríade de possibilidades se levanta. À minha volta vejo pessoas stressadas, sem saber o que fazer ou o que escolher. Na minha mente desenha-se um plano claro neste que é  uma encruzilhada. Ir para uma empresa e aprender o mais possível. Acho que esse devia ser o plano de todos nós, aprender o mais possível. Ganhar fundamentos para que os próximos sejam ainda mais interessantes. Muita gente age como se este momento fosse do mais crítico possível, que indica a capacidade de uma pessoa arranjar trabalho futuro ou de viver na penúria. É claro que não. Se não se arranjar emprego outras coisas se seguirão. Existe muito local onde as nossas características podem ser apreciadas. Basta olhar para o TB: afinal como é que alguém que se doutora em bioquímica acaba a trabalhar na maior cervejeira nacional? Claramente a vida deu muitas voltas! Mesmo que eu não fique na empresa, e convenhamos é o mais provável, sempre posso dar uso a todo aquele capital imobiliário que existe na terra. Aproveitar para fazer umas plantações, aprender conceitos novos, como a micoenraização, e explorá-los da melhor maneira. Sempre há também a possibilidade de montar o laboratório na cave, para o qual já tenho autorização, só falta assinar o contrato de leasing do espaço. Este momento não é de stress. No máximo, encontro-me assoberbado com a quantidade de possibilidade que se apresenta à minha frente! O mundo é a minha ostra. É apropriado fazer uma lista de interesses neste momento. Ora vejamos, por que é que eu me interesso? Qual é o rumo que eu quero dar a minha vida? Bem, gostaria de trabalhar numa empresa, não necessariamente a fazer investigação, mas a aprender e a analisar de forma científica e a compreender como funciona uma entidade privada. O objectivo será ser capaz de avaliar a criação de novos produtos, conhecer toda a supply chain que rodeia uma empresa produtora de algo. Talvez realizar algum networking, conhecer produtos. Conhecer fornecedores. A longo prazo, acho que gostaria de aprender a fundo todo o funcionamento de uma empresa, especialmente a avaliação estratégica e a delineação de planos futuros. Assim, eventualmente, conseguiria criar a minha própria empresa baseada em tecnologia, alimentar ou não. Relativamente a investigação, poderia ficar e fazer uma tese. Avaliar a possibilidade de publicar um artigo e, se o meu trabalho agradar a alguém importante talvez fazer um doutoramento. Infelizmente não consigo avaliar as vantagens de fazer um doutoramento. É bom no sentido que se tem outro respeito, e ganham-se outros tipos de conhecimentos científicos, por outro lado parece que toda a nossa vida se mantém em stand by durante a duração do mesmo. É claramente um objectivo positivo, no entanto parece que o preço a pagar é demasiado elevado.

Alimentaria Lisboa

Alimentaria Lisboa: 'via Blog this'

Pena não ter podido ir. Enfim

sexta-feira, maio 04, 2012

No World Press Photo Weekend and Darwin had left the Building

O fim de semana passado foi um dos mais engraçados que passei na capital. Poucas vezes me tinha rido tanto, mas claro, aprecio a tua companhia! Não termos ido ao World Press Photo foi apenas um pormenor. No final, o que contou foram os nomes que arranjámos para o nosso pequeno e muito amado futuro cãozinho! O Lechuga! Ou melhor, o Pomodoro! Depois desse momento acho que o nosso "bebé" não poderá ter esse nome! Tu sabes que eu adoro passear no Chiado e estar numa esplanada com envolvência tão marcante como nós estivemos não acontece todos os dias! Este fim de semana foi também um momento de tentação gastronómica: passámos um bom momento no meu tão desejado restaurante com vista para o Tejo, a manjar as melhores pizzas de Lisboa, e tenho a sensação que até aquele queijo esquisito comi!Vê lá tu! E o mais estranho é que gostei da pizza (das trufas é que não tenho nada assim tão agradável para dizer, eram assim-assim)! Não esqueço o também sempre presente Santini e o meu gelado de chocolate com avelã (Choco Almond, What Else?). A última tentação, e porventura a mais saborosa, já que foi o culminar de uma bela tarde, foi o nosso chá das 6, acompanhado pelos pastéis de Belém! Um Homem criado a pastéis de feijão não aprecia estas doçuras como o resto dos portugueses, mas continuam a ser doces maravilhosos e espectacularmente crocantes! Vendo todos os bons momentos, começando no nosso Sábado caseiro e acabando nos nossos douradinhos com arroz, tenho de fazer um pequeno rank. Comecemos pelo melhor momento, e porventura o mais espontâneo: o nosso perfeito entendimento no momento Pomodoro! Foi a sincronia perfeita e o teu riso foi o perfeito, lindo e alegre, feliz e cheio de amor. Toda essa tarde foi maravilhosa! Percorrer a marginal de Belém torna tudo mais mágico, contigo é-o ainda mais. No fim do percurso, visitar o Centro do Desconhecido foi algo indiscritível, só foi pena que o Mr. Darwin seja preguiçoso ás 2ªs feiras e que feche mais cedo. Muac Muac Quero mais fins de semana assim! Muac

segunda-feira, abril 23, 2012

Post Mortem Recovey

Fazer fisioterapia é uma luta que dura meses, anos para algumas pessoas. Ao percorrer este caminho, que já ultrapassa 3 meses, não posso deixar de realçar a coragem das pessoas que sofrem acidentes e lesões graves e são capazes de dar a volta por cima, e retornar ao seu antigo corpo, forte e sadio. No meu caso, a cada nova pequena vitória sinto uma renovada esperança que tudo vai voltar a ser como dantes. Hoje consegui fazer agachamentos só com uma perna, e com muito pouca dor. Não foram agachamentos perfeitos, mas foi algo que já não fazia à bastante tempo. À algum tempo atrás quase chorei quando finalmente consegui fazer 10 repetições de um qualquer exercício. São estes momentos que nos fazem aguentar quando chegamos aos momentos exactamente opostos em que parece que por mais que nos esforcemos o trabalho não vai compensar e o nosso corpo nunca mais vai voltar a ser o mesmo. E isto pode ter marcas visíveis, ou pelo menos sensíveis: uma dor mais intensa, um buraco onde antes existia músculo pulsante e forte. No final tudo se resumo a paciência e perserverança. Uma lição de vida.

Convictcepcion

Um punhado de reclusos foram levados à casa de Camilo Castelo Branco, o escritor de Memórias do Cárcere. O Objectivo: discutir a obra e educar os reclusos. Eu chamo a isto uma piada de mau gosto, digna de 9Gag, como o título sugere. Um conjunto de reclusos foi levado à casa de um ex-recluso para discutir uma obra que fala de reclusão (não voluntária). Acho que sim, é uma bela forma de afastar os pensamentos dos homens que se encontram na prisão do dia-a-dia pelo qual têm de passar. Uma viagem para discutir um dos mais importantes escritores contemporâneos portugueses sim, é uma excelente iniciativa. Uma viagem com o objectivo de discutir a vida de um recluso, nem tanto.

segunda-feira, abril 09, 2012

Sunrise

Hoje madruguei, se é que se pode considera 9:15 da manhã madrugar. Isto porque tinha fisioterapia, e assim acordei decidido a aproveitar o dia ao máximo. O que me tocou hoje foi ter feito um pequeno desvio para passar na minha zona preferida desta minha cidade emprestada. Aproveitei e passei na ponte de madeira, junto à "Fábrica". Ao aproximar-me cada vez mais do centro da ponte, cada vez mais sentia uma presença perto de mim. Olhava para o céu e tu estavas lá, com o teu cabelo a esvoaçar ao vento. Não estavas, mas naquele momento, todas as minhas fibras me diziam que aquele era o teu lugar, junto a mim. Fica para uma próxima oportunidade...

Einstein

Once again, bem, mais uma vez me encontro a ter de alinhar as minhas prioridades e colocar os pés na Terra. Tenho de me preparar mentalmente e voltar a assumir uma vez um dos mais antigos compromissos: humildade. Encontrar-me na posição em que me encontro neste momento apenas significa uma coisa, tenho de voltar a colocar a cabeça sobre os ombros e trabalhar com dignidade e humildade. Eventos recentes apenas me deixam antever que o meu futuro não será tão brilhante quanto eu sonho se não for capaz de moderar as minhas expectativas e trabalhar calmamente. Calmamente e afastando os pensamentos mais negros da minha mente. Eles estão aqui, sempre à espreita, à espera de entrar em acção e desnortear toda esta bússola moral que me tem guiado fielmente. Thank god no one reads this blog

Poke***

Muitas datas especiais passam sem que eu consiga pensar em algo especial, ou melhor, talvez consiga engendrar algo especial que tu gostasses de receber. E sinto-me triste por todas as minhas esperanças se transformarem em nada mais que ideias travessas, e sem amplo significado ou sem te agradarem. Desta vez tudo foi diferente. O meu parco espírito pro-activo pôs mãos a obra, e aquilo que habitualmente se torna uma tortura tornou-se algo de divertido. Procurar interesses comuns e piadas internas relembra-me todas as coisas com que nós nos divertimos e que nos fazem sorrir em comum! Demonstra a alquimia que nós temos um com o outro. E assim, a diversão transformou-se em algo que, mesmo sabendo que podes não gostar, é meu e representa o meu carinho por ti. E com tudo isto ainda ganhámos mais 3 inside jokes, que são só nossas e que ninguém nos vai tirar! Bjo

terça-feira, março 27, 2012

R.I.P.

Rest In Peace phones da TMN. Quando a Rita A. me ofereceu os phones da TMN fiquei tão feliz. Por um lado mostrava que sou um moche orgulhoso: raça em extinção nos habitats universitários portugueses. Por outro tinha um objecto identificado que podia colocar nos ouvidos para efectivamente ouvir música. O problema é que para mim trabalhar só com um phone não dá. Se um deles falha, o siâmes tem de ir atrás. Nos dias que correm ouvir música que não em stereo, no mínimo dos mínimos, é imperdoável! Nem que seja pelos efeitos nefastos que concerteza causa no cérebro humano, 1º começa-se a ouvir melhor de um ouvido, a seguir o cérebro começa a inchar e seguidamente o olho do dito lado começa a piscar intermitentemente e involuntariamente qual semáforo bipolar. Note to self: comprar um headset (se é esse o nome.)

Post sobre futebol

Hoje vi atentamente um dos jogos mais esperados dos últimos tempos. Quase nem dormia, a pensar nas tácticas possíveis de aplicar a este Benfica para tirar o Chelsea da Champions na Luz. Pois é, eu sou daqueles que acreditava que limpar o Chelsea logo na 1ª mão era possível. Infelizmente, o Jesus não deixou. Provavelmente as pastilhas que ele come afectam o cérebro, já que a jogar em casa não percebo como é que o Benfica andou 75 minutos a jogar a passo. Depois sofreu. Óbvio. É triste como não conseguimos jogar nos olhos com uma equipa que veio aqui comer e calar. Fica para Stanford Bridge. Talvez em Inglaterra o JJ corra atrás do resultado e mostre o bom futebol que o SLB consegue praticar. Verdade seja dita, para um clube que ganhou um campeonato a jogar o dobro, agora andamos a jogar pela metade. Não estivessemos nós nos quartos e já estava toda a gente a pegar nos terços... Reza Reza, 6 jornadas decisivas e a 2ª mão. Infelizmente, sinto que desperdicei 90 minutos da minha vida. Anda lá Benfica! Porque carrega é demasiado mainstream.

segunda-feira, março 26, 2012

Nice try, not funny anyway

UFA. Já consigo respirar. Repentinamente os meus pulmões conseguiram expirar todo aquele ar fétido que já se andava a acumular aqui dentro. É cá um cheiro a peixe podre e a bactérias infecciosas que já estavam mortinhas por respirar ar puro. Sim, até as bactérias precisavam de ar!

Francisco Faria

Recentemente tornei-me um Jedi! Sim, um Jedi eu sou! Este novo título honorífico não se deve, de todo, à habilidade inata conferida pelos midi-clorianos em elevar coisas com a mente, ou de fazer torradas com recurso a uma espada que cauteriza imediatamente o pão ao mínimo contacto. Não. Eu sou um Jedi porque finalmente tenho um Padawan. Obi-wan-Kenobi é o meu nome, Anakin Faria o meu Padawan. Foi engraçado estar a cortar os pulsos em casa, triste, só e abandonado apenas para receber aquela mensagem fantástica com um convite para sair! Yeah! Não consigo transmitir por onomatopeias escritas a banda sonora divina com que o meu telemóvel foi iluminado naquele momento. Long story short: começou numa cerveja e numa breve conversa acerca de viagens e descambou numa viagem incrível ás profundezas daquilo que significa ser Homem. As expectativas inicias eram baixas, e rapidamente se transformaram numa demanda fantástica pela procura de um objectivo impossível na tentativa de atingir o mais alto patamar do reino do possível. É difícil de compreender para o reste do mundo, eu sei, mas um Jedi só pode ter um Padawan de cada vez.

High Pressure

Posso-vos dizer, aqui em confidência, que ninguém ouve, excepto talvez as 4 pessoas que seguem este blog, que a dedicação que sinto neste momento, e que me leva a fazer 4 (!) postagens seguidas neste blog é a raiva acumulada dos últimos tempo. Se calhar é por isso que ciclicamente me dedico a este blog. A panela vai aquecendo até que soa o apito, e depois é melhor fugir antes que expluda.

Paparazzi

A verdade é que nas manifestações no Chiado quem levou porrada não foram um par de fotojornalistas, foram um par de paparazzi especializados em furos cor de rosa da polícia de choque. Toda a gente gosta de ler as novas tendências que se verificam na esquadra de intervenção, e estes paparazzi repararam imediatamente no novo bastão Hugo Boss que o agente Chaves possuía na sua posse. Quando se aproximaram da carga policial não tinham outra intenção que não fotografar o dito objecto mais de perto! Infelizmente foram confundidos com a populaça. Ou se calhar o agente Chaves não queria mais que mostrar o seu bastão mais de perto, para que pudesse ser a inveja da força de intervenção lá da esquadra.

Untitled nº1

Pois é. Recentemente fui re-introduzido, sim, re-introduzido, pois já andei nestas andanças, ao mundo blogger. Digo reintroduzido pois já lá vai o tempo em que me dedicava quase religiosamente a seguir os blogs do RAP na forma das suas crónicas na Visão. Hoje, sigo religiosamente a Mixórdia de Temáticas, se bem que no formato de podcast. Formatos distintos de um blog na net não me são estranhos, se contarmos que já seguia os post eternizados do Saramago no formato dos seus cadernos (ou outro livro que por aqui anda perdido, a meio caminho entre Aveiro e Mangualde). Mas porque este súbito re-interesse? Bem, a culpa é do Arrumadinho, e da sua fixação saudável pela Luísa Beirão. No blog deste, vê-se que o jornalista apreciou a entrada a pés juntos (e vai uma analogia futebolística, mais virão de certeza) que a publicidade da Triumph fez no seu blog. Não me importava que este humilde blog se tornasse tão famoso que eventualmente tivesse a Luísa Beirão, e as suas partners (naquela publicidade apenas a Luísa Beirão interessa) na lombada direita, e esquerda dos frames desta Toca. Obrigadinho Rita I., pela introdução, Não te chateies Rita A., continuas a ser a minha número 1.

sexta-feira, março 09, 2012

Because facepalm is just not enough

A verdade, meus amigos, é que a minha revolta é tanta, e em níveis tão diferentes e profundos que, só para não ter de ouvir, discutir ou explicar algo que é tão óbvio, prefiro fazer um hara-kiri, e as bestas que não percebem terem de limpar.

sábado, julho 02, 2011

Sting

3:52 AM

É engraçado, foi depois de ter um dia em cheio no laboratório, e de vir para casa. Estar só, e procrastinar. Foi a partir das 23:30 que o meu dia de trabalho começou a sério. Momentos de clareza mental como já não tinha à algum tempo. Parece tudo simples, tudo parece realizável. O inatingível encontra-se apenas ali a um esticar de braço e a um fecho de mão. Agarrar aqueles objectivos que nos outros momentos não me deixam descansado. Pelos vistos, até a apetência para a escrita se torna uma característica aumentada por este estado cerebral. Amanhã quando acordar, talvez já não exista este optimismo, provavelmente o ciclo só será completo quando o sol estiver a nascer de novo e nesse momento estarei de novo a preparar-me para dormir. Quem sabe o que sonharei hoje. Talvez com os momentos que o Verão vai trazer: a praia na montanha, o aconchego de uma cama partilhada. Ou a solidão individualista de uma cama onde apenas eu posso descansar.

segunda-feira, junho 27, 2011

O Oxímoro de Pichia s.

Pois bem, como prometido, aqui está uma breve descrição dos problemas que afectam o meu projecto. O objectivo deste trabalho prendia-se com a optimização do protocolo do trabalho denominado respirometria. Este trabalho consiste na utilização do método estático da desgaseificação e o método dinâmico da desgaseificação com especial atenção aos parâmetros cinéticos da cultura microbiana que são possíveis de retirar do último. Após a realização do 1º ensaio de fermentação com a levedura Pichia stipitis verificou-se que, apesar de uma curva de crescimento perfeita, o consumo de açúcares não se adequava ao crescimento verificado do microorganismo. Por outro lado, todos os parâmetros de consumo de oxigénio encontravam-se em conformidade com o esperado. Como se pode ver, não existe praticamente consumo de açúcar, enquanto que na biomassa é possível identificar um crescimento adequado. Como é que existia aumento da biomassa sem ocorrer consumo de açúcar? Milagre! Após vários ensaios, com resultados semelhantes, finalmente encontrou-se uma solução ao mudar de microorganismo: de Pichia stipitis passou-se para Saccharomyces cerevisiae. Este ponto foi fulcral, pois permitiu verificar o crescimento e o consumo de substrato.Desta forma, o próximo passo é reduzir a concentração inicial de açúcar, que era de 8g/L e verificar o comportamento desta nova levedura às variações das condições do meio. É esperado que se repitam os resultados, no entanto o consumo de açúcares será melhor visível, e a concentração final será bastante menor. Espero que esta pequena explicação demonstre um pouco do meu trabalho. beijo grande gatinha

quarta-feira, junho 22, 2011

Porque...

Só porque hoje decidi que não ia dormir sem fazer um post no meu blog, agora que tenho os fabulosos botões dinâmicos do Firefox 5! Pois, passo a explicar: sendo eu uma pessoa que se preocupa com o minimalismo e a funcionalidade das suas ferramentas do dia-a-dia, desde logo notei que a adição de barras de bookmarks etc por baixo da barra de endereços no meu browser iria roubar muito espaço ao meu pequeno ecrã de 15'. Desta forma tenho o melhor dos 2, uma barra de bookmarks e um browser com o máximo de espaço possível e totalmente personalizavel. Ao tempo que eu já tinha idealizado esta ferramenta, e ontem as minhas inúmeras preces foram atendidas! Claramente, sou uma pessoa que está a frente do seu tempo. Já antes de existir o sistema de tabs on top já eu tinha um plugin no meu velhinho firefox 3 que fazia o mesmo. Anyway, agora melhorei bastante a minha qualidade de vida, e com um simples incremento. E qual será o website da semana? pplware.sapo.pt, claro está. Nota-se aqui um padrão, não nota?

quinta-feira, abril 28, 2011

II Workshop De Biotecnologia

terça-feira, maio 25, 2010

Portugal B

Hoje, no jogo contra Cabo Verde, não se viu Portugal, viu-se Portugal B. Mau futebol, péssimo se virmos o rank português (3). No entanto, ainda não deixei de acreditar. E friso, ainda acredito. Apesar de não concordar com algumas escolhas do treinador, o núcleo está presente e, feliz ou infelizmente é naqueles rapazotes que temos de acreditar, porque, na verdade, não há outros. Sim, têm de crescer, sim, têm de encontrar novas soluções, mas não é preciso que os arautos da desgraça comecem já a apoiar o Brasil. No próximo jogo teremos um teste a sério e aí sim, veremos de que material é que estes miúdos são feitos. De verde esperança e vermelho de sacrifício, espero. Acima de tudo, que o Queirós os transforme numa equipa guerreira, tal e qual o povo que representam. Imagino que por esta altura se comece a sentir a diferença e o actual seleccionador, o formador de jogadores, e o anterior, o criador de Equipas. Nenhum dos dois génios da táctica. 3 semanas, 2 jogos: ainda há tempo. Carrega Portugal!

segunda-feira, maio 24, 2010

To Sum It Up

"Acredito na sorte, e noto que quanto mais trabalho, mais sorte tenho" by Frederico Gil

Rabugice

Verdade seja dita, sou um homem rabugento. Nem mais nem menos. Rabugento. Um candidato perfeito a eremita, desterrado numa terra qualquer esquecida deste mundo. O mais engraçado é que há boa gente que gosta imenso de me aquecer o sangue. Para certas e determinadas pessoas nunca é suficiente, por mais que um se esforce por agradar, ou por ser simpático. Vale mais não fazer para não ser injuriado. May those people burn in Hell, with the fire that boils my blood. Que o diga alguém, que todas as manhãs acorda frente a frente com a minha má disposição. Locais de isolamento: uma cabaninha bonita na Papua Nova Guiné, ou um spa zen para surdos-mudos num vale glaciar do Butão. Que nunca nos encontremos mais.

quarta-feira, maio 19, 2010

Porque mais vale saber muito de uma coisa, que pouco de coisa nenhuma

As conversas com o gafanhão são sempre imensamente produtivas. Com o futuro não se brinca. Quando no workshop de BT em Aveiro somos confrontados com uma data de chavões, nada a que não estejamos já habituados de outras palestras, tais como I&D, adaptabilidade e empreendedorismo eu nunca sou capaz de pôr de lado o quão irónico me soam essas palavras. Teoricamente, um bom aluno deveria sair da universidade com capacidades e competências que lhe permitissem desenvolver algo, ter ideias e pô-las em prática de forma eficaz e prática, no entanto acho que não é isso que acontece. Todos nós saímos daqui com esperanças de arranjar trabalho numa empresa, praticar boa ciência e obter bons resultados. Se me perguntam se estou minimamente pronto para isso eu tenho que responder um redondo não. Não me sinto pronto. Se este desafio de arranjar trabalho já me parece herculeo, quanto mais não ser+a criar algo do nada. É mesmo uma hipocrisia pensar que todos nós estamos aptos ou que seremos capazes de criar. As ferramentas que nos dão não são suficientes. Talvez seja a partir daqui que o talento tem de entrar em prática. Mas o que me trouxe aqui foram mesmo os chavões do desenvolvimento pessoal. Em todas estas palestras sempre foi muito bonito falar naquelas palavras, mas onde estão os dados concretos? Onde está a informação que nos vai permitir fazer escolhas ponderadas? É tão fácil fazer a escolha errada e tão complicado acertar na certa. Eu só queria que nos dessem informação, que nos dissessem o que seria mais vantajoso e que nos permitisse considerar qual o caminho mais indicado para o sucesso. Não, eu não quero contar com a papinha feita, apenas quero saber aquilo que a experiência lhes mostrou. Para mim, escolher um mestrado acertado faz todo o sentido, independentemente de acabar a fazer aquilo que me foi ensinado ou não. Nesta encruzilhada apenas quero escolher o melhor caminho.

sexta-feira, julho 24, 2009

quarta-feira, maio 13, 2009

Biotecnology by definition

Biotechnology The means or way of manipulating life forms (organisms) to provide desirable products for man’s use. For example, beekeeping and cattle breeding could be considered to be biotechnology-related endeavors. The word biotechnology, coined in 1919 by Karl Ereky, applies to the interaction of biology with human technology. However, usage of the word biotechnology in the U.S. has come to mean all parts of an industry that knowingly create, develop, and market a variety of products through the willful manipulation, on a molecular level, of life forms, or utilization of knowledge pertaining to living systems. A common misconception is that biotechnology refers only to recombinant DNA (rDNA) work. However, recombinant DNA is only one of the many techniques used to derive products from organisms, plants, and parts of both for the biotechnology industry. A list of areas covered by the term biotechnology would more properly include: recombinant DNA, plant tissue culture, rDNA or gene splicing, enzyme systems, plant breeding, meristem culture, mammalian cell culture, immunology, molecular biology, fermentation, and others.

domingo, fevereiro 08, 2009

Saberas Quando A Altura For Certa

Maria Helena e Javier beijavam-se. As suas saudades esvaneciam-se em vapor em oposição à chuva que fazia nesse dia e a sua silhueta era recortada pelo pôr-do-sol. A cara de Javier era toda ela felicidade. Podia acabar o mundo que a sua expressão não mudaria. Maria Helena deliciava-se com o forte abraço que a envolvia, de repente, as suas duvídas tinham-se esvanecido! Admoestara-se mentalmente: estar ali, naquele abraço, era tudo aquilo que necessitava. Ao deixarem para trás a estação o estranho gato não se consegiu conter: MIAAAU! Percorriam a Avenida de calçada portuguesa em passo acelerado. A chuva que caia apenas fazia com que eles se abraçacem mais e mais, numa vã tentativa de se esquivar da chuva, num esforço consciente por contacto humano. No lusco-fusco, os sinais publicitários brilhavam. As montras reluziam pelo caminho. Ambos se sentiam duas estrelas a passear na Broadway tal qual duas personagens dos fantásticos musicais. O nome deste: Dancing With Champagne... Se a ria falasse, não teria falta de histórias para contar. Em todos os seus séculos de existência, nem um só teria sido aborrecido. O seu encanto, propício ao amor, concerteza que rivaliza com os mais belos dos cursos que existem espalhados por esse mundo fora. Quando Javier se encontrou na ponte, a beleza estonteante de maria helena parou o tempo: as luzes iluminavam os seus cabelos loiros, tornando-os reluzentes; o seu olhar reflectia a lua, os seus lábios mantinham javier preso num crime da qual também era cumplice... A sua cumplicidade não acabava nos lábios, o vestido vermelho de Helena era elegante, tal como ela era bela, favorecia-a e mantinha escondidos todos os segredos... Segredos que apenas Javier podia desvendar...

O Post Que Te É Dedicado Por Não Saberes A Minha Morada

Maria Helena encostava a cabeça ao vidro da janela. O contacto conduzia as vibrações dos carris, transmitia-as aos seus pensamentos e propagava-as para as pontas dos seus dedos. A sua mente fervia de duvidas enquanto alguns medos emergiam, os seus dedos tremiam de excitação e de ansiedade. O seu coraçao aproveitava o ritmo daquela cadencia para se acalmar. Javier nunca a desiludira antes, porque começaria agora? Na estação, o gato miava. Este gato era estranho, habituara-se aos sons das carruagens enquanto atravessava o telhado de contraplacado que protegia os passageiros das chuvas invernais e do calor de verão. Este gato era estranho, gostava de ver as reuniões dos casais separados pela distância. Quantas vezes não tinha ele testemunhado os parzinhos que, com o fim da separação, não suportavam manter os seus lábios apartados. Este gato era estranho, como testemunha muda, limitava-se a soltar um Miau! aprovativo dos sentimentos que observava. Por baixo dele, o som distinto do Muac! acalmava dois corações exaltados.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Super Salty 19

Ele olhava descansadamente para o ecrã do portátil enquanto esperava pacientemente pela meia-noite.

O telemóvel toca. Ele surpreende-se, ainda não é a hora anunciada. Enquanto fala com a pessoa do outro lado da linha (muac) a sua voz ecoa pela casa, sem mais ninguem que se perturbe com o tom anormalmente alto. Ainda não é meia noite, mas já tem 19 anos, cortesia da musa que ligou.

Quando chega a meia noite, sucedem-se toques de mensagem. O aparelho, por vezes tão irritante dá os parabéns uma e outra vez. Ele ri-se, está contente. Parece que afinal não foi esquecido.

Passa meia hora. O zumbir das comunicações já parou. É então que ele se apercebe: mais um ano. Foi tudo tão rápido! Já acabou o 1º semestre! Já é um pouco mais adulto! Baixa os olhos e contempla na sua mente tudo aquilo por que passou naquele curto espaço de tempo: as desilusões, as saudades, as pequenas conquistas, as más escolhas. 365 dias parece tanto, e em 365 faz-se tão pouco: talvez seja só ele que se deixa deslumbrar e acaba com tudo por fazer e tanto por começar.

Por fim, como o sol a bater nos sensiveis olhos que saem da escuridao, abateu-se a solidão do momento. Ninguém em casa, e todas as pessoas que importam tão longe, afastadas ainda mais pelo temporal que se decidiu abater, tal qual premonição de desgraça futura. Baixou ainda mais os olhos e soluçou enquanto uma rabanada de vento abafava todos os sons.

Talvez para o ano seja diferente...

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Meus amigos

Quando inventaram as universidades, nunca ninguem se lembrou que marrar provoca cancro cerebral. no final de uma 2a feira ja estou a sangrar das orelhas! O meu tecido cartilagineo ficou todo naquele infeliz auditorio! Os meus condrocitos fizeram greve e os meus tecidos de transiçao passaram o ponto de ruptura! São os 20€ mais mal gastos da minha vida... Enfim eu bem disse que ia deixar os maus hábitos, parece que todo esse dinheiro bem poupadinho vai ser empregue no psicologo para cuidar das minhas fobias. Next Stop: mais 20€ por nao passar na melhoria de quimica! xD

segunda-feira, julho 14, 2008

My Favourite Worst Nightmare

Infelizmente, dou por mim na necessidade de mudar de casa, estou efectivamente a viver "debaixo da ponte". Não é por um motivo qualquer, chegou a 2ª fase dos exames nacionais. Mas não é isso que me traz a este post. Segregado por escolha própria, longe das tentações tecnológicas que tenho em casa, e dos incomodativos zunzuns que devaneiam pela casa. Dou por mim como se de um eremita se tratasse: o contacto humano é cada vez menor, já não saio, pouco mais faço que estar só com os meus pensamentos, a estudar, é verdade, mas sem grande motivação. Quando ouvi a expressão "toca a queimar os últimos cartuchos", não pude deixar de fazer um esgar, fui para a guerra sem balas! A vontade é nenhuma, e a reclusão começa a afectar-me o juízo. A solidão não foi necessariamente má. Nos primeiros dias até foi bom, poder pensar naquilo que sou, naquilo que não me perturba. A partir daí, comecei a ser ensombrado. Os meus próprios pensamentos tornaram-se em adagas que se cravaram na minha mente. Pensava apenas nos meus piores momentos, nos meus arrependimentos, nos bons momentos que após analisar a imagem geral provavam a minha própria estupidez. Não demorou muito a que começasse a sentir o stress acumulado nos meus tendões pela falta de exercício. Não tardou que começasse a esmurrar a mesa como se não houvesse amanha. Aquilo que via à minha volta deixavam de ser os livros que eu tentava entender para passarem a ser os causadores de toda esta raiva latente. Bah! Fuck School! Fuck My Thoughts! Fuck The Future! It's Not Bright Anyway! lol Hoje dou por mim a escrever, apenas porque precisava de pensar nalguma coisa mais! E, na minha opinião, o mais interessante de tudo é que a escrever estas palavras, estou a ouvir RAGE AGAINST THE MACHINE, ao som de Freedom, pela 1ª vez na vida. Eu que até sou um adepto do "peace and love musical", sem grandes solos de guitarra e sem grandes "arranhar de cordas" ou "percurssão enraivecida" ou berros e palavras que não entendo. Lol Nem Comentem.

domingo, julho 06, 2008

Air balloon

A verdade, é que se toda a gente fosse para andar por aí alegre, respirávamos Soro do Riso em vez de oxigénio....

Innocence

Billy - God?

God - Yes, Billy?

Billy - Do You exist?

God -  Do you, Billy?

Billy - I believe so… I can think, so I suppose I do.

God? Why did you create the world?

God - Because the universe needed life.

Billy - Then what is the meaning of life?

God - To be happy, to find your own way...

Billy - Then why are there poor people?

God - To fulfil some dreams, others add to be put aside, Billy.

Billy - And why are there bad people?

God - No one is bad in the beginning, they just become what they want to be.

Billy - I wish there weren’t any bad people, they make me cry.

  God, why didn’t you make everyone good?

God -  Because then everyone would be puppets, instead of real people. To exist, they have to be able to make their own choices…

Billy - Do good people go to heaven?

God - They do.

Billy – What about the people that don’t believe in You?

God - As long has they’re good…

Billy – I wish I can be alongside You one day…

God – You are still a child, my son. Do not forget what I told you.

terça-feira, maio 20, 2008

Anti-Afterlife

"To Me, It's Easier To Believe In The Matrix, Rather Than In Heaven." A existência do Outro-Mundo não me acalma, não me satisfaz. Pelo contrário, deixa-me nervoso. Prefiro acreditar que apenas existe a parte física, sem alma, sem espírito. Depois disto, apenas vazio e vácuo e escuridão. E nós não sabemos. Não existimos. Perdemos a consciência que cria o medo e a solidão, a coragem e o amor. Não magoa e não desilude. Apenas existe e deixa de existir.

quarta-feira, abril 02, 2008

Ortografia

Gostaria de sublinhar que já possuo um teclado novo, e que os erros de pontuação podem ser devidamente apontados. Mandem um mail para: %&/()"@hotmail.com .

(Ner)Delicious!

Já não sei que fazer da minha vida quando alguém pergunta: $%&- Vamos jogar Futebol? Eu - Não tenho o FIFA instalado... !"#- Não é desse, é com os PES! Eu - Também não pah!

segunda-feira, março 10, 2008

Mulheres...

E dito que são os Homens que criam as guerras, mas verdade seja dita, estiveram 100.000 pessoas na capital, tudo a procura da mesma mulher...

sexta-feira, março 07, 2008

Não ha estrelas no ceu...

Hoje esta um dia bonito: o sol brilha na sua incandescente felicidade, o céu esta azul, sem nuvens e não esta calor, mas também não esta frio. Resumindo esta um belo dia de Invermavera. E agora vocês dizem: "Boa Diogo, acabaste de descrever o tempo!" (isto e quase tão patético como a "Menina-Que-Lê-O-Jornal" So que eu digo: o tempo tem tudo a haver com o estado de espírito e, por isso, merece referência no texto. Ha dias em que nada parece fazer sentido, que o puzzle se desfaz e ninguém o consegue reconstruir. No entanto, este dia não e um desses. Aparentemente esta tudo em sintonia. A ampulheta parou e não e preciso contar o tempo, a responsabilidade deu um descanso e a vida saiu de debaixo da rocha onde estava escondida. Pela primeira vez em algumas semanas sinto-me bem.

Especial

"Not Retarded! Spechal!"

domingo, março 02, 2008

Patetiquices

Um gajo sabe quando que e um desastre quando esta a falar com uma rapariga e ela começa a ler o jornal...

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Expressões Idi(otas)maticas

Depois do badalado: "Que Delirio!"; do famosissimo "A Patrão!"; chega-nos a nova sensação de 2008: "Muda de Flanco!"

domingo, fevereiro 17, 2008

sábado, fevereiro 16, 2008

You Just Can't Have It All

Existem dias em que não posso deixar de indagar: "Qual o valor de um sonho?" Sera que um sonho merece que se desista de tudo aquilo que e seguro e valioso? Amigos, Familia, Casa, (cama e roupa lavada :P)... Que se parta sem qualquer garantia, e muitas vezes contra as todas as probabilidades? Tudo em busca de um futuro melhor?Suponho que cada um pode responder a esta questão por si proprio. Depois ainda ha a questao: "Sera que o sonho de uma pessoa vale mais que o sonho de outra?" Nas variadas situações da vida em que os destinos se interligam, escolhas têm de ser feitas, sonhos têm de ser desfeitos para que outros se possam realizar. No final, somos um mundo de animais, em que a sobrevivência e do mais forte: não se pode confiar em ninguem. E o maximo que se pode fazer e tomar as nossas proprias decisões, seguir em frente e compreender que para que um sonho se realizasse outro teve de ser desfeito.

Dark Pit

Ha dias em que nem se pode sair da cama. Enfim. São 24 horas em que o mais puro desgosto se une a banalidade para criar um poço de tristeza. Bah. Esses dias conseguem mesmo extrair o sentimento e o calor que o meu coração envia pelo meu corpo. Criar um vazio interior, em que apenas sinto a pele que o mundo exterior vê, e o olho de vidro pela qual a minha nostalgia de tempos melhores tem um vislumbre daquilo que e da um significado a esta passagem pela Terra. Esses dias são negros... Esses dias são tristes... 12/13 - 02-2008

domingo, fevereiro 10, 2008

2008

Narciso era um heroi grego, filho de deuses, e dono de uma beleza e um orgulho ímpar. Reza o conto que, um dia, ao ver o seu reflexo num lago, Narciso se apaixonou por si próprio. Quando se inclinou para beijar o reflexo, Narciso caiu no lago e afogou-se. No local da morte de Narciso, nasceu uma planta: o Narciso. Hoje em dia, uma pessoa narcisista e alguem que da atenção excessiva ao seu corpo, ou que se mostra excessivamente orgulhoso dos seus feitos pessoais. Resumindo, tem excessiva preocupação consigo próprio. Ao longo da minha vida relativamente pequena, tenho conhecido varias pessoas narcisistas e egocêntricas. Um dos exemplos: Eu próprio. Posso não ser um exemplo extremo e sem salvação possível, mas a palavra mais utilizada do meu vocabulário e "Eu". Tudo isto para chegar aos meus objectivos para 2008. Se em 2007 o meu objectivo era tornar-me mais ambicioso, para 2008 os objectivos são: - Criar um humor! (Sou quase destituido de humor...) - Ser mais inteligente e eloquente! - Deixar de ser narcisista e egocêntrico! ass: Diogo Figueira

CosmoGirl

No outro dia estive a conversa com uma caloira amiga. Um par de horas a conversar foi mais do que o suficiente para perceber a nostalgia que ela sentia cada vez que se encontrava em casa: longe da sua total independência, dos seus amigos de curso, da sua habitual loucura. Obviamente, fiquei cheio de inveja. No entanto não foi isso que me deixou intrigado: Percebi como sou pequenino. Vivendo num ambiente tão fechado como e esta terrinha, nem e possível compreender a enorme variedade de pessoas e de experiências que nos esperam la fora, sendo o la fora a Universidade (no meu caso especifico).
E impressionante a quantidade de cores que constituem a paleta cosmopolita, E maravilhoso o quadro que e pintado com mãos de todos os tamanhos...
ass: Diogo Figueira

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Loup Garou

Todas as manhãs acordo e o meu primeiro pensamento do dia, o meu primeiro instinto e gritar (digo gritar porque uivar nao e um som que as cordas vocais humanas consigam produzir). Gritar ate esvaziar os pulmões, gritar ate partir os vidros da janela. Gritar e fazer ressoar o eco por toda a minha avenida. E tambem a ultima coisa que faço, quando estou debaixo dos lençois, em surdina, antes de ir dormir. E um acto de verdadeira liberdade, para quem esta preso a esta sociedade imunda, humana. Se olho pela janela, para a lua, ou para o monte que ensombra a minha casa da-me vontade de correr, quero fugir e correr o mais rapido possivel! Deixar tudo isto para tras e simplesmente livrar-me desta existência sem significado. Não vale a pena acreditar em nada... e tudo vazio. No entanto, a satisfação de não ter amarras, de ser Lobo neste mundo verde e azul e indiscritivel, a liberdade de quem nunca sera livre. Surpreendentemente, para alem do recreio metafisico (gosto tanto desta palavra!)da minha imaginação e dos sonhos casuais (que na verdade são experiências fantasticas), descobri toda esta revolta, este desejo (talvez seja mais correcto) num filme mal adaptado de uma obra literaria: Sangue e Chocolate. (Digo mal adaptado, porque parecem existir certas discrepâncias no argumento). Este filme foca a relação de uma Loup Garou, uma raça antiga e poderosa de homens que possuem o poder de se transformar em Lobos, com um americano problematico. Enquanto que o enredo se centra na sua relação, o que mais me admirou foi toda a alcateia de Loup Garou. A forma como viviam intensamente o seu dom! Eles, mais do que qualquer pessoa, podiam afirmar-se como livres! Podiam correr e fugir de tudo! Isto pode parecer estranho a grande maioria das pessoas, mas no final do filme, naquele ponto crucial em que o Homem apaixonado enfrenta o Lobo, eu estava em delirio! Desejava ardentemente a morte do Homem e a sobrevivência do Lobo e de tudo aquilo que ele representa! Claro que o meu desejo sangrento não se confirmou... o "Amor" prevaleceu. Treta! Eu ja cheirava a carne rasgada e queimada e a supremacia do "Mitico Realizado", daquela lenda que mostrava a liberdade no seu âmago! Este texto ja me andava na cabeça a muito tempo, mas so agora o escrevi. Fica o trailer menos mau do filme "Sangue e Chocolate". ass: Andre Marques

domingo, fevereiro 03, 2008

The Final Destination!

"Se tudo nascesse com um objectivo definido, a vida não teria qualquer significado. " "A emoção do desconhecido leva-nos a ultrapassar todos os obstaculos que "A Sorte" coloca no nosso caminho." Estas eram as frases com que pretendia iniciar uma nova era na existência deste fracassado blog. Queria mostrar a mim proprio que era realmente capaz de escrever! Escrever sobre aquilo que me vai na mente! Aquilo que me atormenta! Aquilo que penso enquanto olho fixamente o tecto do meu quarto! Obviamente, foi uma empresa fracassada: aquelas duas frases desinspiradas e cliche foram a unica coisa que surgiu do pequeno texto que tinha na cabeça! E, por sugestão de outrem, vejo-me agora a escrever sobre o meu proprio bloqueio mental. Sera copia de ideias? Diga-se que eu tenho fobia em copiar, mas por vezes, quando a minha necessidade a isso obriga não deixo de fazer aquilo que considero uma falta de respeito. Entre-linhas, aqui que ninguem vai ler, a copia de multimedia e fotocopias de livros são, para mim, um mal necessario, ja que a cultura não e um privilegio, e um direito! Bah, por hoje não da mais. Abraço P.S: Gosto de escrever correctamente, mas a tecla dos assentos esta avariada! Ass: Diogo Figueira